quarta-feira, 29 de abril de 2009

Pra quê a foto?

Não é necessário fotos para saber o valor da vida. Fotos assim servem como registro histórico de uma herança maldita. Se já há muito se faz necessário que nos mostrem fotos e relatos dramáticos para nos sentirmos compadecidos é por motivo da vida já nos valer muito pouco ou quase nada. É suficiente saber apenas que outro sofre, sem headlines e sem fotos. Uma vida tirada, uma vida vivida em miséria são duas faces da mesma moeda. Fotos assim tem um valor imenso em dinheiro nas agencias de notícias como a Reteurs. A vida não pode ser um Pulitzer numa estante. Para um ser humano consciente, a vida (ou morte) não é produto, então não pode ser comercializada. A vida, obviamente, não tem preço, não tem um valor traduzido em câmbio. A vida tem um valor moral. Isso é imensurável.

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