sábado, 27 de novembro de 2010

John Lennon - "Woman Is The Nigger Of The World"

Eu nem sei quando Lenon escreveu essa música. Mas desde que ele morreu faz 30 anos, nós podemos fazer as contas e veremos que faz um bom tempo. Ele, John, escreveu uma música que ainda nos descreve. Uma pena. Se ele fosse vivo iria estar decepcionado. Nós todos estamos decepcionados.

É isso: Woman is the nigger of world.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Chimamanda Adichie: O perigo da história única

As nossas vidas, as nossas culturas, são compostas por muitas histórias sobrepostas. A romancista Chimamanda Adichie conta a história de como descobriu a sua voz cultural - e adverte que se ouvirmos apenas uma história sobre outra pessoa ou país, arriscamos um desentendimento crítico.


http://www.ted.com/index.php/talks/lang/por_pt/chimamanda_adichie_the_danger_of_a_single_story.html

domingo, 24 de outubro de 2010

Uma coisa que percebi: tucanos não gostam de Serra, apenas odeiam pobres.

O Brasil de Serra é o Brasil que usa o preconceito como direito.

Não há dúvidas que o eleitorado de Serra é o que possui maior preconceito social. Digo o maior, pois nesse país o respeito é proporcional ao patrimônio. Fernando Henrique foi o grande sonho de uma elite que sonha ser europeia. Moreninho e professor da Sobornne. Lindo. Esse é o Brasil dos tucanos. Um país que se refere as classes mais baixas como povão. Povão para eles é uma massa que não é humana. É uma coisa. Coisa que não pode ir à escola, coisa que deve levar baculejo da polícia sem motivos, que trabalha como escravos. Povão não tem direito a alegria. Povão não pode ir a praia. O povão deve ficar escondido em Natal, seja na zona leste, norte ou nas 80 favelas que existem aqui. Vítimas da omissão de pessoas que os chamam de Povão. Que os querem povão. Povão-escravo.

Patrícia Rubim

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Oh Natal!

Que linda minha cidade! Com seus canteiros sujos e suas calçadas destruídas. Essa “mesquinhopoles” de má educação, de ônibus lotados, onde jovens permanecem sentados enquanto idosos e gestantes viajam em pé. Beleza hipócrita do nordeste, lugar onde a classe média mestiça, metida a branca, preconceituosa e burra, joga a sujeira para baixo do tapete, recapiado e irregular, de ruas mal conservadas. Nesse lugar a pobreza existe abafada em oitenta favelas, um população sem identidade, sem registro geral. Oh Natal, que agripinos, fábios, e júlias, juniors e netos nos carreguem um quilometro mais abaixo! Amém!