quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Oh Natal!

Que linda minha cidade! Com seus canteiros sujos e suas calçadas destruídas. Essa “mesquinhopoles” de má educação, de ônibus lotados, onde jovens permanecem sentados enquanto idosos e gestantes viajam em pé. Beleza hipócrita do nordeste, lugar onde a classe média mestiça, metida a branca, preconceituosa e burra, joga a sujeira para baixo do tapete, recapiado e irregular, de ruas mal conservadas. Nesse lugar a pobreza existe abafada em oitenta favelas, um população sem identidade, sem registro geral. Oh Natal, que agripinos, fábios, e júlias, juniors e netos nos carreguem um quilometro mais abaixo! Amém!